O Pensador é a principal obra do escultor francês Auguste Rodin. Foi criada em 1880 em bronze num tamanho reduzido.
A intenção inicial era representar Dante em frente aos Portões do Inferno. Posteriormente, Rodin autorizou a produção de vinte réplicas da escultura.
O rigor técnico e a monumentalidade da obra são notáveis. Tecnicamente exprime a admiração que ele nutria pelo mestre Michelangelo Buonarroti. O próprio nu é entendido como um elemento de influência daquele gênio do Renascimento.
Rodin era leitor constante da Divina Comédia, levava sempre consigo e usou para criar o monumento, Porta do Inferno, a obra reúne várias figuras esculpidas. A figura central é o Pensador que representa sua peculiar visão de Dante Alighieri, que medita ante o horrendo da vida.
Em 1904, Rodin decide ampliar sua obra, num tamanho comparado a altura média real de um homem na medida de 1,80m.
O Pensador de Rodin está no extremo oposto ao homem físico, ao homem-músculo, primitivo e banal que vive no mundo vegetal da força bruta. No entanto, o Pensador eleva-se, ainda, acima do homem que pondera e calcula. Ele entrou no domínio da alma, o maior dos universos. Para lá do físico, para lá do cérebro está a alma, o espírito, a dimensão maior do humano.
O Pensador de Rodin pensa e sente; talvez chore e ria; talvez o faça apenas dirigindo-se ao seu próprio interior. A nudez exprime a dimensão estética; a reflexão explora toda a dimensão da alma.
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