Busto de Nefertiti
Convido você a explorar o Busto de Nefertiti, uma das mais famosas e belas obras da arte egípcia. Criado por volta de 1345 a.C. durante o reinado de Akhenaton, este busto retrata a rainha Nefertiti com uma beleza e serenidade únicas. Descoberto em 1912 em Amarna, Egito, o busto é um exemplo extraordinário da arte do período amarniano, conhecido por seu realismo e naturalismo. A expressão suave e os detalhes finos do busto de Nefertiti a tornam uma das esculturas mais admiradas do mundo. Ao observar esta obra, você será cativado pela elegância e pelo mistério que a rodeiam, e pela capacidade dos artistas egípcios antigos de capturar a essência da beleza e da vida em pedra.
Nefertiti, nasceu no ano de 1380 a. C., famosa rainha do Egito Antigo. Foi esposa de Amenhotep IV , o único faraó monoteísta que fazia reverência a um único deus, o rei-sol Aton. Pertenceu a XVIII dinastia, também conhecido como o Rei Akhenaton. Tiveram seis filhas.
Seu nome já prenunciava sua beleza – Nefertiti significa “A mais bela”. Até nos dias atuais, Nefertiti é um símbolo de beleza que fascina a todos pelo seu encanto e mistério. Sabe-se muito pouco sobre sua vida, porém sabemos que quando terminou o reinado de Akhenaton, Nefertiti sumiu misteriosamente, havendo poucas imagens e documentos que retratam esse período de sua vida. Acredita-se segundo estimações de egiptólogos, que Nefertiti tenha falecido em 1345 a.C. entre os nove anos de reinado de seu marido.
Nefertiti recebeu um elevado status, quase igual ao de seu marido. Alguns estudiosos acreditam que ela era a força por trás da nova religião e que governou como co-regente durante algum tempo. Após a morte de Akhenaton, quase todos os traços dele e de sua poderosa esposa foram apagados, talvez pelos sacerdotes cuja religião do casal, esses rejeitaram.
No começo do século XX, em 1912, os alemães encontraram no Egito, uma escultura que foi identificada como o ‘busto de Nefertiti’, obra que tornou-se a principal referência estética da beleza feminina e da austeridade que marcou o período do Egito Antigo.
Assim como muitas obras que originalmente pertencem ao Egito, essa obra está localizada no Museu de Berlim, na Alemanha.
Com cerca de 50 centímetros de altura, felizmente foi encontrado em estado quase perfeito, com algumas imperfeições nos lóbulos das orelhas que estavam destruídos, talvez pelo tempo. O que chama mais atenção, é por estar somente com um olho visível e completo e o outro vazio, por não ter a córnea inscrustrada, o que deixa parecer que a obra está inacabada. Por motivos místicos, acredita-se que ela nunca foi terminada, “sua beleza poderia causar inveja aos deuses”.
Foi talhado em várias etapas sobre uma base de pedra calcária coberta por capas de estuque de diferentes espessuras e tem fissuras nos ombros, na zona inferior e na parte traseira da coroa.
A imagem do busto é alongada, o rosto é muito simétrico, com maçãs proeminentes e nariz perfeito. a pele é delicada e morena, sem marcas de expressão ou rugas, olhos bem marcados e delineados com maquiagem escura, boca suave no tom da pele.
Na cabeça, aparentemente raspada (hábito comum entre os egípcios antigos) está situada uma coroa azul, símbolo da nobreza.
Num contexto geral, a escultura exibe uma expressão de jovialidade e com padrão de beleza equivalente, senão superior, ao das mulheres mais belas da época.
Novidades pelo email
Assine nossa newsletter e receba todas novidades por email