No Carro, Roy Lichtenstein
No Carro (in the car), é uma pintura de Roy Lichtenstein realizada em seu estilo Pop Arte, em que o artista se inspirou diretamente nos quadrinhos da época. Suas pinturas apresentam imagens arquetípicas da América contemporânea, simultaneamente glamourosa, mundana, dramática e impessoal.
Essa pintura faz parte de uma série realizada no início dos anos 1960, na qual o artista trata do tema romance. Foi baseada em um cartum de 1961 para um painel ilustrado por Tony Abruzzo que foi publicado pela Signal Publishing Corp.
Lichtenstein transmite a essência da época, retratando tipos reconhecíveis, como a bela mulher loira e o belo homem de queixo quadrado vistos nesta pintura. Como a maioria de seus primeiros quadrinhos de romance, este consistia no assunto de um romance entre um casal, representando uma cena melodramática.
Muitas de suas outras pinturas tratam do tema melodramático semelhante de uma mulher bajulando um homem, ou então sofrendo a tragédia de seu romance. O visual da mulher também é bastante fiel ao seu estilo, já que ele tendia a preferir mulheres de quadrinhos bem uniformes e com um estilo muito estereotipado.
A pintura em si retrata um homem e uma mulher em um carro vermelho, com linhas de velocidade indicando seu movimento no estilo típico dos quadrinhos. O homem tem cabelo azulado e está de terno e gravata, olhando um tanto severamente para a mulher a seu lado. A mulher é loira com brincos de pérola e um casaco com estampa de leopardo. Ela tem uma expressão irritada no rosto e olha para a frente enquanto o carro acelera. Pouco mais é visível na pintura porque até mesmo partes do painel original que o inspirou são cortadas. Além das duas pessoas, apenas parte do parabrisa, parte do volante e parte da parte externa do carro são visíveis; com um fundo bastante vago.
Sua obra, junto com a de Andy Warhol, marcou o início do movimento da Pop arte e, essencialmente, o fim do Expressionismo Abstrato como estilo dominante. Lichtenstein não simplesmente copiava páginas de quadrinhos diretamente, ele empregou uma técnica complexa que envolvia cortar imagens para criar composições dramáticas inteiramente novas.
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