O Baile no Moulin de la Galette – Auguste Renoir

O Baile no Moulin de la Galette é uma das pinturas mais famosas do artista impressionista francês Auguste Renoir, concluída em 1876. A obra retrata uma cena animada no Moulin de la Galette, um popular salão de dança e café em Montmartre, Paris. Renoir captura a atmosfera festiva e alegre do local, repleto de pessoas dançando, conversando e se divertindo ao ar livre. A pintura é conhecida por sua representação vívida da vida urbana parisiense e por sua técnica impressionista, caracterizada por pinceladas soltas e uso habilidoso da luz e cor para criar uma sensação de movimento e vida. “O Baile no Moulin de la Galette” é considerada uma das obras-primas de Renoir e um exemplo notável da arte impressionista.

O Baile no Moulin de la Galette é uma obra do artista francês Pierre Auguste Renoir e uma das mais importantes do movimento impressionista, ela é considerada a mais bonita pintura do século XIX.

O Baile no Moulin de la Galette  - Auguste Renoir
O Baile no Moulin de la Galette. Auguste Renoir. 1876 – Óleo sobre Tela (175 x 131cm) – Museu d’Orsay. Paris, França

Os anos que antecederam o final do século XIX são conhecidos na França como a “belle époque“, a idade de ouro em que viver significava divertir-se. O mais conhecido dance-bar em Montmartre era o Moulin de La Galette que tinha um pavimento de dança ao ar livre. O artista Auguste Renoir era amante disso tudo e principalmente da alegria deste salão. Nesse quadro, conseguiu transpor para a tela toda a festividade, a cor e o divertimento dos pares rodopiando ao centro.

A partir de 1876, depois de uma fase dedicada às paisagens, o pintor retomou o que também sempre foi uma constante em sua vida: o caloroso interesse pelo ser humano. Foi nesse período que passou a concentrar-se em retratos e figuras.

Com seu prazer pelas reuniões festivas, pintou grupos de amigos e multidões, fazendo um registro das diversões burguesas nas grandes cidades.

Com Le Moulin de la Galette,  Renoir conseguiu mesclar figuras humanas, destacadas  individualmente, com o espaço ao ar livre, ensolarado, e uma atmosfera em movimento. Além disso, fez a obra em formato maior do que o seu costume, mantendo-se, no entanto, fiel a um dos princípios do Impressionismo: o eterno otimismo na arte. Todavia, sua busca estética nesse período não foi reconhecida oficialmente.

Essa bela pintura nos convida a participar da alegria que era encontrada neste local. A luz do sol que se filtra através da folhagem lança sombras que caem nas figuras e no chão, criando um efeito salpicado de manchas que unifica o quadro. Confira:

“Acredito que a Arte está em tudo no que nos rodeia, basta um olhar sensível para apreciar e usufruir das diferentes manifestações artísticas. A Arte é a grande e bela ilustração da vida.”

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