Vitória de Samotrácia
A Vitória de Samotrácia é mais do que uma simples escultura; é uma obra de arte que transcende o tempo e o espaço, cativando o espectador com sua beleza e mistério. Descoberta em 1863 em uma ilha grega, esta escultura de mármore representa a deusa grega Nice em uma pose triunfante, suas asas estendidas e suas vestes esvoaçantes evocando um sentido de movimento e dinamismo. A Vitória de Samotrácia é um testemunho da habilidade artística dos antigos gregos e continua a ser uma das esculturas mais reverenciadas da antiguidade, encantando e inspirando todos os que a contemplam.
A Vitória de Samotrácia é uma famosa escultura da antiguidade, que foi criada por volta de 190 a.C e possui 3,28 metros de altura. A datação é incerta, mas o trabalho tem muitas características atribuídas ao período helenístico. Algumas das características desse período, incluem arte dramática, teatral e emocional.
Esculpida em mármore branco de Paros, a obra que representa a forma de uma mulher alada, é ao mesmo tempo intrigante, talvez pelo fato de a escultura não ter as peças-chave (cabeça e braços) causando assim uma sensação de mistério. O movimento de ambas as asas e o vestido ondulando ao vento, dão ao trabalho um elemento inspirador. Acredita-se que esta estátua, representava uma figura na proa de um navio de guerra para comemorar a vitória de uma batalha naval.
Na mitologia grega e romana, a Nike (Nice) era a deusa da vitória, ela foi mostrada como sendo uma figura alada que voaria do Monte Olimpo. Enquanto a Vitória Alada de Samotrácia é a representação mais conhecida, além de ser a maior, muitas figuras e estátuas de menor escala do que Nike, foram esculpidas no mundo antigo.
A Vitória de Samotrácia foi construída a partir da junção de seis blocos de mármore, ela ficou perdida durante muitos séculos. Em 1863, o arqueologista Charles Champoiseau a encontrou em uma colina na Ilha de Samotrácia, o que dá sentido e a razão de seu título. Sem indícios de como a obra foi destruída pelo tempo, o arqueologista a encontrou fragmentada em 118 pedaços.
Em 1864, quando foi adquirida pelo Museu do Louvre, a escultura foi remontada o que foi encontrada dela. Infelizmente sua cabeça continua sendo um mistério, porque ficará na imaginação de cada um, como ela seria, o que parece ter se perdido para sempre.
Essa bela escultura, está em lugar de destaque numa escadaria do Museu do Louvre, que fornece um ponto de vista perfeito para visualizá-la. Ela está posicionada fora da Grande Galeria, que abriga todas as pinturas da Renascença italiana. A visão que o visitante tem do trabalho enquanto sobe a escadaria, só aumenta a sensação majestosa da obra.
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