Drawing Hands (Desenhando Mãos) – Maurits Cornelis Escher
“Drawing Hands” (Desenhando Mãos) é uma das obras mais famosas do artista Maurits Cornelis Escher, concluída em 1948. A gravura apresenta duas mãos desenhando uma à outra em um processo infinito, criando uma ilusão de ótica fascinante. Escher era conhecido por suas obras que exploravam conceitos de matemática e geometria, e “Drawing Hands” é um exemplo magistral de sua habilidade em brincar com a percepção e a realidade. A obra é uma representação visualmente impactante da ideia de infinitude e autorreferencialidade, desafiando as noções tradicionais de arte e representação.
Drawing Hands “Desenhando Mãos”, é uma das obras de arte mais interessantes, envolventes e fascinantes já criadas; e sem dúvida a mais famosa do artista holandês Maurits Cornelis Escher.
Escher foi tão perfeito em sua precisão das imagens onde usou muitos dos elementos do design para criar o efeito desejado, se dedicou em um estudo incrível no uso de linha e contraste, as mãos saindo do papel e desenhando umas às outras, chega a ser quase fotográfico.
Embora essa obra não tenha cores (exceto os muitos tons de cinza), Escher habilmente usou contraste e sombreamento para criar a ilusão de textura e dimensão em um trabalho bidimensional. As mãos são tão incrivelmente realistas que o espectador sente como se pudesse alcançar a imagem e tocá-las. Linhas curtas e leves na parte de trás da mão inferior criam uma textura precisa da pele e aumentam o realismo da imagem.
Desenhando mãos também é um estudo sobre o uso da luz. O sombreamento feito em cada mão faz parecer tão realista, é o resultado obtido das condições de luz sob as quais o espectador vê a imagem. As sombras sob as mãos são consistentes com uma fonte de luz atrás e à direita do espectador.
A obra não é simétrica, mas apresenta excelente equilíbrio e proporção artística. As semelhanças das mãos dos dois lados, mantêm o espectador interessado e envolvido, não apenas nas partes para as quais o olho salta imediatamente. As mãos têm tamanho quase idêntico, exibindo o uso de proporção precisa para não atrair substancialmente mais atenção em uma do que a outra. O ponto focal, é a mão no lado esquerdo devido ao seu sombreamento escuro (um contraste com o restante no papel e no fundo) e à tendência ocidental do olho se mover da esquerda para a direita, de cima para baixo. A ligeira linha de sombreamento na diagonal no meio da obra, tem alguma função na separação de dois objetos semelhantes. A unidade pode ser vista claramente: as duas mãos são extremamente semelhantes, o que transmite calma e paz.
Drawing Hands, realiza dois dos principais objetivos da arte: é fascinante e instigante. A peça requer uma segunda observação pelo realismo impressionante e após uma análise mais aprofundada, o processo de pensamento pode exigir uma reflexão, onde podemos admirar a habilidade de Escher , nos levando em conta exatamente o que foi realizado com apenas lápis e papel para fazer com que essa imagem pareça como se alguém pudesse alcançá-la e tocá-la. Isso faz o espectador pensar na incrível capacidade da mente e nas capacidades humanas de criar um trabalho que é simplesmente de tirar o fôlego.
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